7 Eras da Humanidade.

Iniciado por Pucca, Novembro 14, 2016, 00:16:42

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Pucca

No segundo volume da Doutrina Secreta, livro de Blavatsky, é retratada a antropogênese teosófica, onde não é citada somente a evolução humana animal, mas exposta desde a criação da terra e sua concepção elemental e espiritual. Atlântida assim teria sido berço da 4ª Raça Raíz da humanidade. Raça-Raiz? O.K., vamos do princípio...

Para a teosofia matéria é espírito cristalizado, logo tudo possuí espírito. Como o homem evoluiu da matéria da terra, seu espírito esteve sempre presente desde a formação do planeta, contudo habitando 'veículos' diferentes e possuindo distintos dons através das eras e evoluções – todas estas guiadas por seres espirituais mais altos, presentes em todas as mitologias (anjos, deuses, etc...) – e estas eras seriam sete ao todo, desde o presente até a evolução final futura. E cada era seria subdividida em 7 tempos, de 7 'sub-raças'. Estaríamos então ainda vivendo a 5ª Era sob o apogeu da 5ª sub-raça Ariana, a Teutônica-Anglo-Saxônica e com o desenvolvimento não completo ainda dos Eslavos.
Para determinar tal quadro a Teosofia tomou como base o Book of Dyzan (supostamente herança Lemuriana, transcrito por Blavatsky em 1888), o Rig Veda e o Vishnu Purana, antigos manuscritos em sânscrito (os mais antigos exemplares do ramo indo-ariano). Diz o Vishnu Purana que a Grande Era, Maha Yuga, é composta de 12.000 anos divinos ou 4.320.000.000 de anos mortais divididas da seguinte forma:

Krita Yuga 4.800 anos divinos ou 1.728.000.000 anos mortais.

Treta Yuga 3.600 anos divinos ou 1.296.000.000 anos mortais.

Dwápara Yuga 2.400 anos divinos ou 864.000.000 anos mortais.

Kali Yuga 1.200 anos divinos ou 432.000.000 anos mortais.

Assim temos um número aproximado com a data de formação da terra, há cerca de 4.600.000.000 de anos.

Cada raça-raiz teve um ponto de origem específico, um continente, sendo suas nomenclaturas representantes disto.
Os Polarianos habitaram as massas continentais que até então somente existiam no Pólo Sul – Polária. Sua existência era etérea em um Reino Mineral. A 'humanidade' havia sido dotada de um corpo denso como instrumento de ação de 'seus criadores'. Como era uma raça astral não deixou vestígios. Cientificamente (ver capítulo da ciência mais abaixo) seu continente é identificado como o mais antigo de todos, o chamado Ur, que elevara-se exatamente no Pólo Sul por volta de 3 bilhões de anos atrás.

Os Hiperbóreos (Terra além de Bóreas, o norte) tiveram como locação o continente que faz jus ao seu nome no Ártico, Hiperbória. Sua existência era espiritual em um Reino Vegetal, ou seja, os hiperbóreos adquirem um corpo vital para dar poder de moção necessária a ação. Em termos científicos seu continente é identificado com a Ártica, segunda massa de terra que se erguera na Terra por volta de 2,5 bilhões de anos atrás.
Os Lemurianos tomaram uma existência carnal em um Reino Animal. Adquiriram um corpo com desejos e instintos para incentivar à ação. Não possuíam comunicação por fala, somente telepatia. Originalmente também não possuíam os olhos nem ouvidos – mas sim dois órgãos sensíveis a luz, representados pela tradição e também em Saint Seiya por aquelas duas 'pintas' que Mu e Kiki possuem na testa. Todavia, as suas percepções se concentravam naquilo que deu origem à lenda do 'terceiro olho' e que hoje é um resíduo da evolução humana, a glândula pineal. Tinham entre 4 e 4,5 metros de altura. Suas 7 sub-raças apresentam características evolutivas distintas. Nesta raça houve a dissociação dos humanóides dos antropóides. Diz o Livro de Dyzan que pela dissociação dos sextos surgiram seres monstruosos que, ao fim, deram origem aos macacos, etc. Neste momento também que a humanidade passou a se reconhecer como indivíduos distintos.
Vemos assim que então Lemúria, ao princípio, não era o que popularmente se diz, 'um continente no Oceano Índico entre a África e a Austrália', até por que não haviam ainda África, nem Austrália, muito menos o Índico.

Geologicamente falando, Lemúria é identificada como Gondwana, ou Gondwanaland. Que se fragmentara por volta do fim do período Cretáceo (70 milhões de anos atrás). O que restara de seus territórios formou a África, a América do Sul e a Oceania.

Em "The Story of Atlantis", de 1896, Scott-Elliot aprofundara-se na 4ª Raíz presente no continente de Atlântida. Os atlantes enfim tomaram uma existência mental, criando o Reino Humano. Sua primeira sub-raça, a Rmoahal foi a primeira a dar nomes às coisas e possuir uma linguagem rude por cordas vocais. Surgiram a 7 graus de latitude norte e a 5 graus de latitude sul, onde atualmente se encontraria a Nigéria. Era uma raça escura com altura variante entre 3 e 3,5 metros. Com o tempo migraram para a costa sul do continente atlante onde freqüentemente entravam em confronto com antigos povos da sexta e sétima sub-raça lemuriana – e também assim se misturaram com eles.
Como vemos o que chamamos de Atlântida era somente uma parte daqueles novos territórios em formação – justamente aquela resguardada pela lenda grega, a ilha de Posidônia que somente caíra por volta de 9500 a.C, que de acordo com os teosofistas, é a data do "Dilúvio", o último de uma série de quatro grandes cataclismos que abalaram o continente atlântico desde seu 'estabelecimento' – o primeiro fora por volta de 800 mil anos atrás (que separara a Atlântida da América), o segundo a cerca de 200 mil anos (que dividira o continente em duas porções, Ruta e Daitya) e o terceiro aproximadamente há 80 mil anos (que trouxe abaixo a parte sul, Daitya).

Entre o primeiro e o segundo cataclismos surgiu a 2ª sub-raça atlante, a Tlavatli, que de acordo com a Sociedade Teosófica apareceu pela primeira vez perto de uma ilha na costa oeste de Atlântida (assim, às margens da América também). Era um povo de menor estatura e pele marrom-avermelhada que logo se espalhara por todo o continente e regiões vizinhas. Foram os primeiros a ter noção de realeza e ambições pessoais. Crê-se que os índios americanos são seus descendentes – combinados claramente com os vindouros mongóis).

No mesmo período a 3ª sub-raça, a Tolteca, surgiu no continente à 30º de latitude norte. Tal raça estabeleceu a monarquia e a hereditariedade como valores, além de darem origem as nações. Foi a mais portentosa raça atlante. Sua pele era muito mais vermelha que a dos Tlavatlis. Tornaram-se a elite continental e construíram a 'Cidade dos Portões Dourados' (Manoa – Alguns Teosóficos mais entusiastas dizem ser um antigo reino de Manaus, devido a sua localização e lendas de tribos amazônicas), no leste. Os incas são descendentes diretos desta raça, assim como os Toltecas secundários, aqueles que foram extintos pelos Astecas no México.

Próximo já do segundo cataclismo surgiram a 4ª sub-raça, a Turânia Original, que diz a filosofia teosófica que deturpou-se com reis opressores que se proclamavam deuses, com idolatras e com o uso da magia negra; e a 5ª sub-raça, a Semita original, ramo que dera origem a 5ª Raça Raiz, a Ariana. Com o entorpecimento humano e declínio Tolteca parece que o grande terremoto de 200 mil anos atrás veio como 'castigo', diz a lenda.

Então, entre o segundo e o terceiro abalo, surgiram a 6ª e 7ª sub-raças atlantes, os Acadianos e os Mongóis (os primeiros deram origem ao famoso Império Acadiano, na Mesopotâmia e a Civilização de Harappa, no Vale do Indus – as duas destruídas posteriormente por Arianos; os últimos, diz a teosofia, na verdade nunca pisaram em território atlante, sendo herdeiros de colônias turanianas e acadianas na Tartária à 63º de latitude norte e 140º de longitude leste).


Os Acadianos a partir de então governaram por toda Atlântida até Daitya sumir do mapa, quando os Semitas Originais subiram ao poder e do qual somente são retirados com a queda de Posidônia e conseqüente imigração para outros continentes. Dos acadianos nada mais resta pois foram completamente extintos. Os mongóis deram origem as etnias mongolóides, sino-tibetanas, indo-polinésias, paleo-asiáticas e coreo-nipônicas, mesclando-se também aos indígenas das Américas.
Da migração dos Semitas Originais veio a 5ª Raça Raiz, a Ariana, iniciando uma nova era cuja história é bem recente e devidamente registrada por inúmeros eventos, assim não precisando de maior abordagem neste artigo.

Na curiosa citação acima vemos a alusão do mito grego das plêiades como sendo as tais sub-raças atlantes. Não é a única, a autora também comenta a Teogonia é puramente alusão as grandes raças e seus governantes: Quando somente havia Gaia, a terra, a humanidade em estado bruto, mineral e espiritual, vivia em Polária. Quando de Gaia surge Urano e este se torna o Rei sobre a Terra a humanidade já em vida, embora vegetal, vivia em Hiperbória. Quando Cronos (Saturno) ergue sua foice contra seu pai a humanidade vivia em Lemúria em estado animal. Quando Zeus repete o feito de seu pai a humanidade agora andava enfim como 'homem' por toda Atlântida. Mesmo marco da criação do 'homem' grego do mito de Prometeu. Quando por fim Zeus recolhe-se ao Olimpo e a Terra é desmistificada (ou como em Saint Seiya, Atena herda seu reino) a humanidade enfim vive pelos modernos continentes sob liderança Ariana.

Algo muito parecido é identificado em outra obra de Hesíodo, "O Trabalho e os Dias", onde ele também cita cinco raças e períodos da humanidade. A Raça de Ouro, a Raça de Prata, a Raça de Bronze, a Raça de Heróis, e a Raça de Ferro.

Na Idade de Ouro os homens eram imortais (tão qual, de acordo com a teosofia, também nem eram vivos, eram espíritos minerais – Era Polariana). Na Idade de Prata surgiram homens mortais (agora sim vivos, ao passo que vegetais, de acordo com a teosofia) que habitaram junto aos primeiros, contudo estes na maturidade padeciam de dores em sua 'hybris' ao passo que os deuses tiveram que os prender sobre a Terra, são os Hipoctônicos. (Clara, absolutamente clara alusão a vegetais, não? – Era Hiperbórea) Na Idade de Bronze outros homens mortais surgiram, estes guerreiros, hábeis, ágeis, que digladiavam-se entre si tal como animais (preciso falar mais alguma coisa, para contrapor à teoria teosófica? Não, mas direi que os ciclopes são exemplos marcantes desta fase, pois representam o 'terceiro-olho' – Era Lemuriana). Eis então que surgem os homens heróis, quase divinos, que lutaram ao lado dos deuses, e etc... Parece uma boa comparação ao período zênite da cultura antiga – Era Atlântica. Por fim, a Idade do Ferro, a qual nós muito bem nos encaixamos – Era Ariana.

Resumindo:
1ª Era – Polariana
                           1ª à 7ª Sub-raças desconhecidas

2ª Era – Hiperbórea
                       1ª à 7ª Sub-raças desconhecidas

3ª Era – Lemuriana
        1ª à 6ª Sub-raças desconhecidas
        7ª Sub-raça – Lemuriana

4ª Era – Atlântica
        1ª Sub-raça – Rmoahal
        2ª Sub-raça – Tlavatli
        3ª Sub-raça – Tolteca
        4ª Sub-raça – Turânia Original
        5ª Sub-raça – Semita Original
        6ª Sub-raça – Acadiana
        7ª Sub-raça – Mongol

5ª Era – Ariana
        1ª Sub-raça – Ariana
        2ª Sub-raça – Babilônica-Assíria-Caldéia
        3ª Sub-raça – Persa-Greco-Romana
        4ª Sub-raça – Céltica
        5ª Sub-raça – Teutônica-Anglo-Saxônica
        6ª Sub-raça – Eslava
        7ª Sub-raça ainda por vir.

6º Era por vir...

7º Era por vir...

Texto produzido por:
Michael Serra

Mr.MorningStar

Há muita coisa aqui que me deixa duvidoso sobre a teosofia.

A primeira prende-se como a pessoa em si, pois, toda a teoria dela assenta em ideologias racistas e ai a sua teoria das raça-raiz. E não faz sentido porque geneticamente é impossível que se tenham formado raças, o que torna a questão de raça algo, perdoem a expressão, estúpido, quer do ponto de vista cientifico e histórico. Usemos o exemplo da questão da pele: não nascerem dois tipos de ser humano, brancos e pretos, e nem a junção dos dois deu os morenos. Pelo contrario, está cientificamente provado que os primeiros seres humanos eram morenos e devido à formação dos códigos genéticos nos embriões maternos, houve nascimentos de pessoas com pele mais clara e mais escura. É a mesma coisa dizer que a cor da pele era a marca que Deus deu a Cain.

4.600.000.000 de anos? A sério? Só mesmo os evolucionista mais ateísta é que assumem isso como sendo uma verdade absoluta. Há dados científicos que refutam essa teoria, como as medições de hélio na atmosfera, a temperatura constante no espaço, a discrepância de valores abismais nas medições por plutónio, as cronologias encontradas, os documentos históricos, etc.

Citação[...]seu continente é identificado como o mais antigo de todos, o chamado Ur, que elevara-se exactamente no Pólo Sul por volta de 3 bilhões de anos atrás.[...]

Ur é uma antiga capital Suméria, de onde hoje podemos encontrar o actual Iraque. Pensasse que foi ali que, originalmente, surgiram os hebreus, conhecidos hoje como judeus. A figura histórica mais conhecida daquela cidade é Abraão.

Nada contra os teosofistas, mas, para mim nada disso faz sentido.

Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.

Pucca

Claro que tudo isto são teorias. Mas temos de ter atenção a uma coisa as raças no sentido de seres com características especificas adequadas a um determinado local, a um determinado modo de vida existem sim, não há como o negar. Não vamos falar de racismo no sentido de xenofobia e descriminação, mas na existência de características físicas diferenciadas. A melanina existente na pela de um Africano surge pela necessidade de ter uma extra protecção ao Sol, tal como um coelho no ártico é branco e peludo para se proteger do frio.

Quanto ás composições químicas da atmosfera, também acho que isso seja prova de nada, pois partimos do principio que a composição atmosférica actual é essencial para existir vida, e se não for e se houvesse características ancestrais que permitissem viver com outra composição atmosférica?

Acho que a grande falha da ciência está nos seus pressupostos e daí não saem. Partem do principio que para existir vida terão de haver as características X e Y, sem pensar na possibilidade de vida nas condições P e Q.

Como sabem a configuração geográfica do planeta sobre constantemente alterações, portanto a massa de terra que em tempos terá sido o Polo Sul ou outro local, já não o é certamente. Por estas razões, este artigo até me faz algum sentido.

Athena

O ser humano e a natureza estão em constante mutação, quer física, quer espiritual, quer energética. Por isso acho que faz sentido falar em sete eras da Humanidade e até do Planeta.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
(Albert Einstein)