Vamos escrever um Conto

Iniciado por Athena, Agosto 05, 2016, 09:55:24

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Athena

Num entardecer de Verão, Cristina estava recostada no cadeirão de verga, no jardim da sua mansão.
O chapéu de palha de abas largas, fazia uma sombra grande no rosto, tapando os olhos castanhos a quem a olhava à distância.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
(Albert Einstein)

Vicky

Cristina, ouviu os passos e a silhueta de Bernardo ao longe.
Não era comum ele aparecer sem avisar. Ficou curiosa, o que o teria feito aparecer sem avisar? 

Athena

Admirada, ficou alerta pelo inesperado da visita. O que seria?
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
(Albert Einstein)

Hecate

Bernardo chegou junto de Cristina e deu-lhe um beijo.
A sua tez bronzeada parecia algo sinistra e podia notar-se uma grande inquietação no seu olhar.

- Bernardo, que se passa meu amor? – Perguntou Cristina preocupada.
Hecate era, na mitologia grega, a deusa da bruxaria, também conhecida como a Rainha dos fantasmas, por ter poderes especiais em cemitérios. Era vista como uma deusa lunar.

Borboleta rosa

Tenho noticias cristina mas nao sei por onde comecar, e sobre um assunto que me inquieta demasiado..

thegodworker

Cristina endireita-se na sua cadeira. Bernardo ajoelha-se de frente para ela e segura-lhe as mãos. Um arrepio percorre a espinhas de Cristina que ao ver a cara de inquietação e Bernardo se chega para a frente e lhe acaricia a face com a sua mão.
- Que se passa? - o nervoso miudinho começa a tomar conta do corpo como se de uma corrente lhe percorresse cada centímetro de músculo. Nunca tinha visto Bernardo naquele estado de espírito.
The GodWorker - ao serviço do Dívino e não das religiões

Vicky

Um dos meus cavalos - O Pégaso - tem de ser abatido, por conselho do veterinário. E ainda há muitos problemas nos negócios da empresa.
Estou desesperado, não sei o que fazer.

Mr.MorningStar

Cristina levanta-se e vai até ao seu quarto. Num dos armários retira uma pequena caixa selada. Olha como se estivesse indecisa na sua atitude. Pensa duas vezes.
Acaba por trazer a caixa até Bernardo e entrega-lhe.
- Bernardo, esta caixa está na minha família à várias gerações. O meu avó contou-me que ela só deveria ser aberta quando existisse um situação de urgência. - Agarrando nas mão de Bernardo, colocou-lhe a caixa nas mãos. - Esta situação é urgente.
Bernardo fixou o olhar na caixa, indagando o que estaria lá dentro. Devagar, para não estragar, quebrou o selo e retirou um medalhão de dentro da caixa.
Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.

Hera

Cristina retirou o medalhão da caixa e algo caiu e deslisou para debaixo da cama.
Bernardo ajoelhou-se para ver o que era.

-O que é Bernardo?

-É um pedaço de uma carta queimada...

-Uma carta? pergunta Cristina intrigada.

-Sim!

-Dá cá, deixa ler. É da minha trisavó... do ano de 1777
Bernardo falta parte da carta...
Diz aqui que é um segredo de família e que o medalhão é um talismã....

-Um talismã? Como o das bruxas? Pergunta Bernardo.

-Penso que sim, Bernardo.
Não procures fora... olha-te bem dentro e descobrirás todo o universo.