Jovem morre a roubar caveiras para ‘vudu’

Iniciado por Shaggy, Outubro 24, 2016, 17:35:20

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Ricardo

" O olhar desvenda parcialmente os segredos ocultos da alma ".

marioshy

Citação de: Mayya em Novembro 02, 2016, 14:15:18
Salvo erro é o Sr. Exu Caveira.

É Exu Caveira, sendo que "Caveira" é o nome da falange, agora o nome exato do Exú que está de serviço vai depender do dia e hora, porque tal como com os vivos em que temos profissionais que trabalham em lugares diferentes em turnos diferentes, o mesmo acontece no Astral.

O "chefe máximo" desta falange é o Exu de Lei Sr. João Caveira que trabalha sob a ordenança do Orixá Obaluaê (também conhecido por Sapatá, Omulu, Xapanã).

Os Cemitérios, são o campo de atuação desta falange de Exus, e é lá que eles guardam os Eguns (Espíritos humanos desencarnados) e os Quiumbas (Eguns considerados negativos e que devido à sua atrasada evolução, mistificam a espíritualidede e até podem fazer-se passar por outras Entidades).

Quem nunca ouviu falar em "Exú" pode até conhecer estas entidades mas por outros nomes (é normal, consoante as religiões, culturas, localizações geográficas).
Exú é basicamente um Guardião.

Antes de se entrar e sair de um cemitério deve-se pedir permissão a quem está lá a guardar, e no caso de quem sabe o que é Exú, deve-se saudar o Exú.
"Laroyê Exú Caveira, peço permissão para entrar/sair" - simples de se dizer à entrada/saída. Quando pedimos permissão para entrar, basicamente é como se tocássemos à campainha de uma casa e alguém vem para nos acolher.

Pedida a permissão para entrar, é atribuído um Guardião desta falange às pessoas que vão entrar e Este acompanha-as durante o tempo em que permanecem naquele lugar.
Ao entrar, caso a pessoa esteja sendo seguida por algum Egum ou Quiumba, o Guardião irá certificar-se de que estes espíritos ficarão presos no cemitério e não irão continuar a seguir a pessoa quando esta abandonar o cemitério. Se as intenções das pessoas ao entrar não "forem boas", então não haverá ajuda, e pelo contrário, o Exú poderá estar autorizado a aplicar a Lei Maior, colocando em movimento as energias necessárias para hajam repercussões adequadas às intenções da pessoa.

(pedir permissão para entrar num cemitério tem o mesmo fundamento em outros lugares, como igrejas, mesquitas, etc mas sendo que nesses lugares serão outros Guardiões/Exús a atuar e em funções iguais, semelhantes ou diferentes)
Somos seres ainda muito limitados, mas vivemos erroneamente convencidos de que a "verdade" que conhecemos é a realidade que nos rodeia.

YESNO

Superstições.

Espiritualmente não têm valor algum, como, aliás, nenhum ritual em si mesmo.

O que faz diferença são os comportamentos e a carga de pensamentos durante o evento. Isso sim faz toda a diferença.

No caso, todo o evento estava envolvido na mística, na tensão, na preocupação com o furto e a tragédia resultou em morte,sem nada a ver com os espíritos dos "mortos", mas com os desses vivos nada espertos.

Uns aprendem com seus próprios erros, mas é mais inteligente aprender com os erros dos outros. :)

Abraços
→ Muitas vezes encontramos nosso destino, no atalho que fazemos para evitá-lo ←

marioshy

Citação de: YESNO em Novembro 25, 2016, 11:49:35
Superstições.
Espiritualmente não têm valor algum, como, aliás, nenhum ritual em si mesmo.
O que faz diferença são os comportamentos e a carga de pensamentos durante o evento. Isso sim faz toda a diferença.

Relativamente ao plano físico humano, é na ignorância e na vaidade do Homem que a Espíritualidade encontra o seu maior obstáculo.

Respeito que tenha a sua opinião, mas muitas é o Homem pela sua vaidade, pela sua assertividade de ser possuídor da verdade absoluta, que acaba por rejeitar alguns conhecimentos que a Espiritualidade tenta transmitir.

Recordo, por exemplo (e curiosamente de certo modo conectado à minha anterior intervenção), o caso da Umbanda, que nasceu apenas porque a vaidade humana dentro do Circulo Espiritista Kardecista, não quis aceitar que as manifestações das Entidades que se apresentavam como tendo sido em reencarnações passadas, personagens humildes, sem estudos ou até sem afiliação religiosa católica, pudessem ser espíritos iluminados, possuidores de verdadeiro conhecimento, e foi apenas por rejeitaram esses Mentores, que no Plano Espiritual foi decidido que fundariam a Umbanda, para que essas Entidades pudessem transmitir o seu conhecimento, pudessem auxiliar os seus irmãos terrenos e pudesse praticar a Caridade, trabalhando assim para ganhar mais Luz (como todos nós precisamos fazer em todas as nossas existências terrenas e não-terrenas). (basicamente se o Espirito não se apresentasse com um nome pomposo ou não tivesse uma reencarnação passada "ilustre" (Dr, Politico, etc) ele era "rejeitado").

Fico-me por aqui, uma vez mais respeitando a sua opinião mas deixando claro que, o nosso sistema de crenças deve evoluir cada vez mais, e aquilo que tínhamos a certeza de serem fatos empíricos no passado, foram apenas pontos de partida para aquilo que sabemos hoje, e o que sabemos hoje não é a totalidade do que certamente saberemos no futuro.
Somos seres ainda muito limitados, mas vivemos erroneamente convencidos de que a "verdade" que conhecemos é a realidade que nos rodeia.